Desemprego pode ser muito maior caso essa população queira disputar uma vaga
O Brasil tem 61,3 milhões de pessoas fora da força de trabalho, ou seja, que não estão trabalhando e tampouco procuram uma ocupação.
Todas elas têm 14 anos ou mais — são as chamadas “pessoas em idade de trabalhar” — e representam 38,5% de todo o contingente apto a integrar o mercado de trabalho (159,1 milhões de pessoas).
São vários os motivos para não se integrar o mercado, e um deles é a idade. Se forem excluídos os menores de 18 e os maiores de 60 anos, ainda sobram 29,8 milhões de pessoas. Essa parcela pode ter desistido de procurar emprego; ou ser amparada por benefícios sociais; ou nem sequer quis procurar.
Caso esses 61,3 milhões queiram entrar no mercado de trabalho e disputar as vagas existentes, a taxa de desemprego do País será muito maior do que a taxa de 7,4% (7,3 milhões), divulgada pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na última sexta-feira (17). Os dados são referentes ao segundo trimestre de 2013.
Grande parte desses potenciais trabalhadores está localizada no Nordeste, com 43,9% do total. As regiões Sul (35,7%) e Centro-Oeste (34,8%), por outro lado, têm as menores taxas.
A imensa maioria dessa população fora da força de trabalho são mulheres — 66,7%.
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