segunda-feira, 13 de janeiro de 2014




Mercado aumenta previsão de 



crescimento do PIB e da 



inflação


Economistas creem que PIB avance 1,99% e inflação, 6% em 2014.
Em 2013, o IPCA fechou em 5,91%, segundo o IBGE.


O mercado financeiro ficou mais pessimista em relação ao comportamento da inflação, no entanto, melhorou sua previsão para o crescimento da economia para este ano, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (13) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa feita com mais de 100 instituições financeiras na semana passada.
A estimativa dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2014 subiu de 5,97% para 6%, de acordo com o levantamento da autoridade monetária. Em 2013, ainflação oficial fechou em 5,91%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 subiu de 1,95% para 1,99%. A expansão esperada pelo mercado este ano é cerca de metade do crescimento da economia estimado no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional: 3,8%.
Sistema de metas de inflação e juros
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir as metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Apesar de o sistema de metas de inflação estabelecer uma meta central de 4,5% para o ano, o presidente do BC, Alexandre Tombini, tem se comprometido com um novo recuo em 2014.
Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter subido, no fim de novembro, a taxa básica de juros da economia brasileira, de 9,5% para 10% ao ano, o mercado manteve a previsão de novas altas do juro em 2014 – para 10,5% ao ano no fechamento do próximo ano. A expectativa do mercado é que a próxima elevação nos juros, para 10,25% ao ano, já aconteça em janeiro.





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