sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

                                                        ATENÇÃO!!!

Informamos que em virtude da greve dos servidores da UFRN, a coordenação do GEPETIS decidiu remarcar para uma data posterior a V SEMANA GEPETIS, prevista para o período de 02 a 04 de abril de 2014. 

AGUARDEM, em breve divulgaremos a nova data. 



Já estão abertas as inscrições para a V Semana de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade, cujo tema é ‘‘Região Metropolitana e Desenvolvimento Regional no Brasil no Limiar do Terceiro Milênio’’.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo Sigaa. Passos:


2- Clique na seta verde do lado direito da tela.

3- Para quem é cadastrado, informe e-mail e senha. 

4- Informe qual a sua Instituição de ensino; e selecione Modalidade Única.

5- Clique em "Confirmar".

6- Clique em "Imprimir/ Reimprimir GRU.

Agora basta efetuar o pagamento e enviá-lo para o e-mail gepetis@hotmail.com. 

(Quem ainda não possui cadastro, clique em: "ainda não possuo cadastro"; Preencha os campos; e clique em "Cadastrar". Em seguida, siga os passo-a-passo acima para que sua inscrição seja efetuada).


GEPETIS - Sala 12, Departamento de Economia.
Economistas esperam crescimento a 1,79% e inflação maior em 2014, diz BC

Economistas das principais instituições do país reduziram a estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano a 1,79%, ante 1,90% estimado anteriormente, ao mesmo tempo em que deixaram inalterada a perspectiva para a taxa básica de juros, a Selic, em 11,25%.

De acordo com o Boletim Focus, pesquisa do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (17), em relação à inflação, a expectativa para o IPCA em 2014 foi elevada a 5,93%, ante 5,89% na semana anterior.
A perspectiva de cotação do dólar foi de R$ 2,48 no final de 2014, contra R$ 2,47 cotada na semana anterior.

Expectativa para 2015
Boletim Focus

Para 2015, a aposta dos economistas para a Selic se manteve em 12% no final de 2015, mesma projeção da semana anterior.
Já a projeção para a taxa de câmbio do dólar subiu de R$ 2,53 para R$ 2,55 no final de 2015. Os economistas estimam crescimento do PIB em 2015 de 2,10%, ante 2,20% na semana anterior.

Toda segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas dos economistas para os principais indicadores econômicos do país. Mais de cem instituições são ouvidas e, excluindo os extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.

Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/02/17/economistas-esperam-crescimento-a-179-e-inflacao-maior-em-2014-diz-bc.htm  



V SEMANA GEPETIS - 2014

       Já estão abertas as inscrições para a V Semana de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade, cujo tema é ‘‘Região Metropolitana e Desenvolvimento Regional no Brasil no Limiar do Terceiro Milênio’’.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo Sigaa. Passos:

acesse o link: 1  https://www.sigaa.ufrn.br/sigaa/public/extensao/paginaListaPeriodosInscricoesAtividadesPublico.jsf

2 clique na seta verde do lado direito da tela.

3 Para quem é cadastrado, informe e-mail e senha. 



Quem ainda não possui cadastro, clique em: "ainda não possuo cadastro"; Preencha os campos; e clique em "Cadastrar". Em seguida, 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Integração às cadeias globais favorece industrialização 

Ipea sediou nesta quarta-feira, 5, no Rio de Janeiro, seminário sobre agenda comercial e Cadeias Globais de Valor 

“Embora países com indústrias mais complexas, melhor capital humano e infraestrutura tenham envolvimento mais profundo nas cadeias global de valor, a relação não é direta e países com desenvolvimento similar podem ter taxas de participação muito diferentes”, afirmou o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Marcelo Nonnenberg, no seminário Cadeias globais de valor e agenda comercial no século XXI, nesta quarta-feira, 5, no auditório do Ipea, no Rio.

Uma cadeia de valor representa todas as empresas e pessoas envolvidas na produção de um bem ou serviço, desde a sua concepção até o consumo final. O processo envolve as atividades de formulação, produção, marketing, distribuição, etc. O termo CGV designa a dispersão das cadeias de valor pelo mundo, seja através da distribuição de estágios de produção de uma firma entre diversos países ou a terceirização de parte da cadeia de valor desta firma para parceiros externos.

Os pesquisadores e economistas que participaram do encontro alertaram que as cadeias de valor não são a “solução para todos os problemas”. O primeiro dia do evento foi marcado pela discussão sobre a divisão internacional da produção e a sua relação e influência no contexto dos países em desenvolvimento, sobretudo no caso latino-americano.

O diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea (Dinte), Renato Baumann, abriu o evento e ressaltou a importância da temática para a casa. “O nosso interesse vai além do acadêmico, é imediato”, ressaltou, ao informar que as cadeias de valor estão presentes na publicação Brasil em Desenvolvimento 2013, editada pelo Instituto. Coorganizador do seminário e representante do Center of Concern, Aldo Caliari reforçou a importância dessa discussão para as políticas comerciais atuais e agradeceu ao Instituto por receber o evento.

Interdependência

Jorge Arbache, economista do BNDES, apontou um revés das cadeias de valor: o perigo da interdependência. No primeiro painel do evento, Arbache citou, como exemplo, o caso do México, que sofreu o baque da crise de 2008 por suas estreitas relações com o mercado norte-americano. Ele salientou, também, que os países que têm um papel secundário nessas cadeias estão longe de poderem gerar mais emprego e renda para o seu povo. Haveria uma governança hierarquizada e as grandes empresas dos países desenvolvidos permaneceriam no topo das cadeias.

Representante da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), Nanno Mulder revelou o aspecto regional das cadeias de valor. “A maioria das cadeias de valor é encontrada em um nível subregional”, disse o representante chileno. Ele exemplificou com as relações entre Brasil e Argentina, e Colômbia com Equador e Peru. “Mas há casos em que as cadeias são realmente globais, como na indústria de aviões”. Para finalizar, ele ressaltou que a América Latina precisa avançar na produção para que possa se atualizar na agenda comercial.

No segundo painel, Sandra Rios, do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (Cindes), ressaltou que as cadeias globais de valor têm seus limites e que políticas públicas devem ser discutidas. “Não é uma panaceia”, afirmou. Em sua apresentação, ela abordou a inserção dos recursos naturais nas cadeias. “Há especializações boas e ruins. Pode ser que uma posição numa cadeia de produtos naturais tenha resultado mais positivo do que em uma cadeia de alta tecnologia”. 

Lia Valls, da FGV/UERJ foi otimista. “Ainda que limitadas, as cadeias de valor são úteis, pois geram uma integração na região”. Segundo ela, países integrantes de cadeias globais desenvolvem a industrialização. Valls também fez coro aos outros participantes e salientou a importância de políticas públicas que promovam e assegurem o aumento da produtividade.


Fonte:http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=21327&catid=6&Itemid=4 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Mercado aposta em IPCA maior e reduz previsão para alta do PIB em 2014


Os analistas de mercado voltaram a elevar suas previsões para a inflação neste ano, enquanto mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), que consulta semanalmente cerca de cem instituições.

A mediana das estimativas para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 saiu de 5,89% para 5,93%. Em 12 meses, a estimativa para o indicador subiu de 6% para 6,05%. Para 2015, a previsão seguiu em 5,70% pela terceira semana consecutiva. 

Os analistas mantiveram suas expectativas para o aumento IPCA de fevereiro em 0,65%.

As previsões para a taxa básica de juros foram mantidas em 11,25% no fechamento deste ano e em 12,0% no fim do próximo. A Selic está, atualmente, em 10,50% ao ano. No dia 26 de fevereiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia sua decisão sobre os juros e terá de levar em conta uma atividade econômica em desaceleração e uma inflação ainda resistente. 

Com relação ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa é de um crescimento de 1,79% em 2014, em vez de 1,90%, e de 2,10% em 2015, no lugar de 2,20%.

O grupo Top 5 - dos que mais acertam as previsões - também não mexeu nas projeções. A mediana de médio prazo para o IPCA neste ano seguiu em 5,86% e, para 2015, em 5,80%. No caso da Selic, a estimativa continuou em 11,75% no encerramento deste ano e em 12,25% no fim do próximo. 

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/valor-online/2014/02/17/mercado-aposta-em-ipca-maior-e-reduz-previsao-para-alta-do-pib-em-2014.htm 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Correção do FGTS chega ao Supremo Tribunal Federal

Partido apresenta ação em que busca atualização do fundo pela inflação em vez de pela Taxa Referencial.

A correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela inflação chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). O partido Solidaridade, de oposição, apresentou na tarde desta quarta-feira (12) uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) em que pede mudança imediata na forma de cálculo da atualização monetária do fundo, hoje feita pelaTaxa Referencial (TR).

A ação será relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso.

O novo processo deve acelerar a resolução de um embate que já gerou cerca de 40 mil ações contra a Caixa Econômica Federal (CEF) e que pode gerar reajustes de até 101% nos saldos do FGTS, além de um passivo bilionário para o governo, segundo cálculos do Instituto FGTS Fácil.


“Creio que, com essa ação, foi dado um passo hiperlargo para a solução da questão, pois, é justamente essa declaração de inconstitucionalidade que precisamos para vencer os processos”, afirma o advogado Rafael Felisbino, que conseguiu uma das primeiras decisões favoráveis à revisão.

A Adin tem dois objetivos: suspender a correção do FGTS pela TR daqui para a frente; e derrubar para sempre a legislação que prevê a aplicação da taxa. Caso aceitos, esse segundo pedido abre espaço para a definição de uma nova forma de cálculo –  como o reajuste por um determinado índice inflacionário –, mas não garante uma devolução automática de diferenças devidas.

"Passa-se a ter uma decisão que reconhece o direito, mas a pessoa ainda ficará na dúvida sobre como deveria ser o reajuste. E, para isso, vai ter que entrar com ação individual", diz o advogado Ricardo Pereira de Freitas Guimarães, professor da pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ( PUC-SP).

Guimarães cogita, inclusive, a possibilidade de que possa ocorrer uma tentativa de acordo por parte da Caixa Econômica Federal.

"Se houver a decisão do Supremo, pode-se partir par fixar o índice de forma extra-judicial."

TR tem perdido pela inflação desde 1999

A legislação determina que o FGTS seja corrigido pela TR. Desde 1999, entretanto, a taxa tem perdido para a inflação – o que leva a uma corrosão do poder de compra do dinheiro que o trabalhador tem no fundo.

O STF já decidiu que a TR não pode ser usada como parâmetro para correção monetária nos precatórios (dívidas que o governo tem com a população). A ação apresentada pelo Solidariedade quer que o mesmo entendimento seja aplicado, agora, ao FGTS.

A possibilidade, entretanto, ainda gera dúvidas. Responsável pela ação que levou ao fim da TR nos precatórios, o Conselho Federal do OAB ainda avalia se apoia ou não o fim da aplicação da taxa nos precatórios.

O ministro Barroso, que será o relator da Adin do Solidariedade, não se posicionou no julgamento dos precatórios – o que torna mais difícil saber se ele deve deve ser contrário ou a favor do fim da TR para o FGTS.

Um dos advogados do Solidariedade, entretanto, viu com bons olhos o fato de o ministro ter sido sorteado.

"O ministro Barroso já defendeu que há normas que nascem constitucionais e, com o tempo, se tornam inconstitucionais. A gente defende isso na ação [pois a TR só deixou de refletir a inflação a partir de 1999]", afirma Alysson Mourão.

Crédito imobiliário pode ficar mais caro, diz Caixa

A Caixa Econômica Federal não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários feitos pela reportagem. Em posicionamentos anteriores, argumentou que venceu a maioria absoluta das ações propostas até janeiro – 18 mil das quase 39 mil – e que possui posições favoráveis de três dos cinco Tribunais Regionais Federais.

O banco também tem alegado que a troca da TR por um índice inflacionário pode elevar os juros cobrados no crédito imobiliário que usa recursos do FGTS. Segundo cáculos apresentados à Justiça, as taxas subiriam de 6,66% a 8,66% ao ano para 12,5% a 14,6% ao ano.

Outro risco apresentado pelo banco é o de uma nova enxurrada de ações para pedir o fim da TR na correção de outras operações – dentre elas, a poupança.

"Uma vez afastada a TR (...) serão abertas as portas para questionamentos de todas as operações vinculadas ao referido índice", diz a Caixa num documento apresentado ao juiz da 1ª Vara Federal de Pouso Alegre (MG), que aceitou o pedido de correção do FGTS pela inflação.

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/2014-02-12/correcao-do-fgts-chega-ao-supremo-tribunal-federal.html

Preço de energia de curto prazo continua no patamar máximo no Sudeste e Sul

Valor é resultado de chuvas escassas e alta demanda de carga de energia por consumidores.

O preço de energia de curto prazo para a próxima semana continua no patamar máximo para o ano nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, enquanto no Nordeste recuou e no Norte mais que triplicou.

O patamar máximo e recorde histórico do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), de R$ 822,83 por megawatt-hora (MWh), está valendo nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul desde o início do mês, indicando chuvas ainda escassas para abastecer reservatórios das hidrelétricas e forte demanda de carga de energia por parte dos consumidores.


Na região Nordeste, houve leve redução de 1,6% no PLD nas cargas pesada e média, que caiu de R$ 744,88 para R$ 732,99 por MWh, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em seu site nesta sexta-feira (14). Na carga leve, a redução foi menor, de 1%, de R$ 732,99 para R$ 725,22 por MWh.

No Norte, o PLD para a carga média mais que triplicou, passando de R$ 160,61 por MWh para R$ 612,71 por MWh. O aumento a carga média também foi superior a três vezes, passado de R$ 152,08 para R$ 506,33 por MWh. Na carga pesada, o PLD do Norte manteve-se estável a R$ 612,71.
Os preços são válidos para o período de 15 a 21 de fevereiro.

Fonte: http://economia.ig.com.br/empresas/infraestrutura/2014-02-14/preco-de-energia-de-curto-prazo-continua-no-patamar-maximo-no-sudeste-e-sul.html 

Inflação dos produtos de verão é de 8,61% em 1 ano, aponta FGV


Erva-mate lidera alta de preços, com aumento de 67,75% em 12 meses.
Sucos de fruta subiram 13,83% e cervejas 10,92%, diz pesquisa


Os preços dos produtos típicos de verão subiram, em média, 8,61% neste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, aponta levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo o estudo, o reajuste do preços dos produtos e serviços mais utilizados na estação ficou acima da inflação acumulada no mesmo período - entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014 - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor- Brasil (IPC-BR), que ficou em 5,61%.
A erva-mate foi a campeã da chamada 'inflação de verão'. O produto ficou 67,75% mais caro em 12 meses, seguido dos sucos de fruta (13,83%), dos refrigerantes e água mineral (12,60%) e das cervejas e chopps (10,92%), todos consumidos fora de casa.
Na análise dos preços cobrados pelos supermercados, a polpa de fruta subiu 16%, as cervejas, 11,69%, e a categoria refrigerantes e água mineral sofreu reajuste de 9%. Já os protetores de pele ficaram 8,48% mais caros de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014.
Na categoria serviços, a academia de ginástica sofreu variação de 6,38% nos últimos 12 meses. Hotel, passagem aérea e clube de recreação tiveram alta de 8%, 6,75% e 5,71%, respectivamente.
Entre os eletrodomésticos, o preço dos liquidificadores subiu 7,10%; geladeiras e freezers, 7,10%; ar condicionado, 3,77%; e ventiladores e circuladores de ar, 2,27%.
Segundo o economista da FGV/Ibre, André Braz, a culpa dos preços altos não é apenas o verão. “Existe uma carga tributária que justifica uma parte desse aumento de preços e uma demanda por esses produtos e serviços que justifica outra parte”, diz o responsável pelo levantamento.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/02/inflacao-dos-produtos-de-verao-e-de-861-em-1-ano-aponta-fgv.html 

BNDES e Finep vão destinar R$ 1,48 bilhão para inovação em cana.


O BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vão lançar nesta segunda-feira o PAISS Agrícola, programa de inovação agrícola da cana-de-açúcar que destinará R$ 1,480 bilhão para projetos entre 2014 a 2018.

O PAISS Agrícola foi formatado nos moldes do PAISS (Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico) lançado em 2012 também por BNDEs e Finep e que aprovou recursos de R$ 3 bilhões para projetos inovadores na área de etanol celulósico e outras tecnologias que usassem a cana-de-açúcar como matéria-prima.

O PAISS Agrícola trabalhará terá cinco linhas temáticas, nas quais estão incluídos sistemas integrados de manejo, planejamento e controle da produção, máquinas e implementos para plantio e/ou colheita, e técnicas mais ágeis e eficientes de propagação de mudas e dispositivos biotecnológicos inovadores para o plantio.

As empresas poderão participar do processo de seleção em parceria com outras companhias e Instituições Científicas Tecnológicas ("ICTs"). Os planos de negócio devem ter valor mínimo de R$ 20 milhões, com prazo de execução de até 48 meses, e ser desenvolvidos, preferencialmente, no território nacional.

O lançamento oficial ocorre na segunda-feira em São Paulo e contará com a presença ddo presidente da Finep, Glauco Arbix, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

Fonte:http://economia.uol.com.br/noticias/valor-online/2014/02/14/bndes-e-finep-vao-destinar-r-148-bilhao-para-inovacao-em-cana.htm  

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Reclamações contra bancos ao BC quase dobraram em 2013.


Principais problemas são os débitos não autorizados, com 4.741 queixas.
Por erro do banco, Tatiane não conseguiu financiamento e reclamou ao BC.


As reclamações de clientes contra os bancos feitas ao Banco Central cresceram 97,4% de 2012 para 2013, segundo levantamento feito pelo G1 com base nos dados do próprio BC. Os dados levam em conta só as queixas contra instituições com mais de 100 milhões de clientes em que o órgão considerou haver descumprimento de regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) ou do BC.
Foram 23.443 reclamações em 2013, quase o dobro das 11.874 recebidas no ano anterior. Os principais motivos de descontentamento se repetem todos os meses: débitos não autorizados (4.741 queixas no ano), prestação de conta salário de forma irregular (3.167) e cobrança irregular de serviços não contratados (2.864).
Sem resposta do banco em que tinha conta e do BC para ajudar a resolver o problema, a chefe de seção Tatiane Raupp de Sena, de 38 anos, teve de desistir de trocar de apartamento no ano passado. Ela quitou um financiamento pelo Minha Casa Minha Vida, na Caixa Econômica Federal, mas o banco não deu baixa no sistema, o que a impediu de financiar outro imóvel por parecer ter a renda comprometida.
“Queria trocar de imóvel e acabei continuando no mesmo em que estava. A gente estava com tudo programado, no novo tinha opção de terceiro quarto e já tinha falado com a construtora”, diz.
Após tentar resolver o problema com a Caixa, ela fez duas reclamações ao BC, que deu prazo de 9 dias para uma solução que nunca veio. “Queria que o BC fizesse com que a Caixa entrasse em contato comigo, já que não sabiam como tirar meu nome do sistema. Pelo BC, creio que fizeram a parte deles, mas a Caixa não deu retorno”, avalia.
O banco diz que não houve a quitação do financiamento, mas a transferência para o comprador do imóvel dela. Com isso, a "baixa" do financiamento de Tatiane teria sido a aprovação e efetivação do financiamento em nome do novo comprador.
Fiscalização
Considerando todas as reclamações recebidas em 2013 – incluindo aquelas em que o BC não viu infração – a alta foi de 76,3% em relação a 2012, para 152.650.

O aumento das queixas, para o BC, tem relação com a inclusão financeira, maior número de clientes das instituições, a educação financeira e a complexidade de produtos bancários. O BC também diz que a divulgação de suas ações na mídia e a criação da diretoria de relacionamento institucional e cidadania também teriam contribuído para mais pessoas reclamarem.
De acordo com o levantamento do G1, o número de clientes das instituições subiu 7,3% de 2012 para o ano passado – abaixo do crescimento de 97% nas reclamações. No Santander, banco em que as queixas mais cresceram, a alta foi de 329% nas reclamações e 0,4% no número de clientes.
O Banco Central, que fiscaliza os bancos do país, tem canais (veja aqui quais) para receber reclamações dos clientes em relação às instituições e faz o meio de campo com elas para resolver os problemas.
"Não tem punição por descumprir normas", diz a economista do Idec Ione Amorim, que defende uma fiscalização "mais enérgica até financeiramente" para haver melhoria dos serviços e atenção às normas.
O instituto vê a fraca vigilância – e não o maior número de clientes dos bancos – como o maior argumento para justificar a alta das queixas. "Talvez a questão seja mais fiscalização e urgência das instituições em reverter isso. O sistema de cobrança tem de ser aperfeiçoado, mas o mundo ideal é que as reclamações não sejam tão frequentes. Verificamos que há descumprimento por parte dessas instituições", diz Ione.

Na avaliação da Proteste, falta transparência às informações sobre o setor e resposta do BC ao consumidor sobre as reclamações.

“Encontramos muitos casos em que o BC não consegue resolver e há reincidência das mesmas instituições, dos mesmos problemas. Queremos que a solução seja mais rápida para que as reclamações caiam, não sejam as mesmas nem aumentem em quantidade”, diz a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.
Respostas às reclamações
O encarregado de contas a pagar Sérgio de Lima também ficou sem resposta à reclamação no BC e só conseguiu desbloquear seu cartão de crédito depois de quase dois meses e de tanto incomodar a equipe da agência do Itaú.

“Não ajudaram nada (no BC). Liguei para falar com a ouvidoria e disseram que tinha que aguardar para resolver com o banco, mas o que resolveu foi negociar”, diz ele, que já tinha feito outra reclamação ao BC anteriormente e recebido ajuda da instituição.
O Itaú afirma que a dificuldade do cliente não teve ligação com o desbloqueio da função crédito do cartão, mas da ativação da senha pessoal, "o que dependia de uma ação específica do cliente”.
O Banco Central diz dar “atenção especial” aos “assuntos mais graves e mais recorrentes” e que as demandas registradas são usadas no planejamento e na supervisão às instituições fiscalizadas. “As ações de supervisão de conduta podem resultar em medidas punitivas”, diz o BC, sem especificar que punições seriam possíveis e quais já foram aplicadas.
A autarquia diz que monitora as demandas que chegam e conversa constantemente com as ouvidorias dos bancos, que geralmente são responsáveis pelas respostas, para melhorarem seus processos de solução de conflitos com os clientes e para que atuem internamente como indutoras da melhoria do relacionamento do banco com o seu cliente.
O Santander diz que "vem fazendo uma revisão completa" dos processos, ofertas e atendimento para que fiquem "mais simples e ágeis". O banco afirma ser comprometido com o cliente e que "continuará investindo intensamente" para melhorar a satisfação dos consumidores.
O Itaú disse que as reclamações dos clientes "são tratadas com atenção, visando a solução consensual" e que as demandas são analisadas para aprendizado e melhoria dos produtos, procedimentos e comunicação. O banco também afirmou que vai continuar a se esforçar para o cliente "solucionar, cada vez mais, suas demandas junto à própria Instituição".
A Caixa Econômica Federal diz estar entre os bancos "que mais tempo esteve fora do ranking" mensal do BC, tendo estado "cinco vezes entre as cinco instituições mais reclamadas nos últimos 30 meses". O banco afirma atender rapidamente e com qualidade e investir em treinamentos para reduzir o número de ocorrências.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/reclamacoes-contra-bancos-ao-bc-quase-dobraram-em-2013.html  

Vendas no varejo fecham 2013 com alta de 4,3%, diz IBGE;


Resultado menor que o de 2013 havia sido visto em 2003: queda de 3,7%.
Em dezembro, varejo mostrou a primeira queda após nove altas seguidas.


O volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuaram 0,2% em dezembro de 2013, em relação a novembro - a primeira queda após nove meses seguidos de alta -, e fechou o ano passado com avanço de 4,3%, segundo informou, nesta quinta-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último mês de 2013, a receita nominal  cresceu 0,5%. No acumulado no ano, o avanço foi de 11,9%.
O resultado de 2013 é o mais baixo desde 2003, quando o IBGE verificou queda de 3,7% no varejo. Em 2012, o volume de vendas havia crescido 8,4%.
Entre os segmento do varejo analisados pelo IBGE, o que exerceu a maior contribuição para o resultado anual do comércio foi o de "outros artigos de uso pessoal e doméstico". O avanço foi de 10,3% frente a 2012 e a fatia de participação no índice chegou a 23,3%. Dentro desse grupo, o desempenho do segmento de de lojas de departamentos foi o que teve mais destaque.
Na sequência, de acordo com a ordem de importância dos setores para o cálculo do índice do varejo, estão os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. As vendas cresceram 1,9% na comparação com 2012. Segundo o IBGE, foi a segunda maior influência na formação da taxa geral do varejo (22,6%).
Em 2012, esse setor, que havia crescido 8,5% frente 2011, tinha exercido o maior impacto. No entanto, a pesquisa indica que "houve desaceleração do ritmo de crescimento da massa real de salário, com taxa de variação de 2,9% em 2013, contra os 6,5% de 2012".
Também contribuiu para o crescimento do varejo de 2013 a atividade de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria. O aumento em relação a 2012 foi de 10,1%, o terceiro maior impacto (15%).
"A variação de preços de medicamentos abaixo do Índice Geral e a expansão da massa de salários, somadas ao caráter de uso essencial de seus produtos, são os principais fatores explicativos do desempenho do segmento acima da média geral do varejo", disse o IBGE em nota.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/vendas-no-varejo-fecham-2013-em-alta-de-43-diz-ibge.html  

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Consumo de energia tem recorde no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.


O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) voltou a registrar recorde no consumo de energia no país, provocado pelo calor. De acordo com boletim divulgado nesta sexta (7), esses picos de consumo ocorreram durante a tarde de quinta (6) nas regiões Sul e Sudeste/Centro Oeste.
No Sul, o chamado recorde de demanda instantânea foi registrado às 14h29 e atingiu 17.971 megawatts (MW). O recorde anterior, de 17.771 MW, havia sido na última quarta (5).
Já nas regiões Sudeste/Centro Oeste, que para o ONS formam um único subsistema, o pico de demanda por energia aconteceu às 15h47 e foi de 51.261 MW – o recorde anterior, de 51.187 MW, também havia ocorrido na quarta.
O aumento das temperaturas neste verão, somado à falta de chuva em algumas regiões, tem levado a recordes sucessivos no consumo de energia no país nas últimas semanas. Esses picos de demanda têm ocorrido principalmente durante o início da tarde e são provocados pelo uso mais intenso de aparelhos de ar-condicionado no Sul e Sudeste do país.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/consumo-de-energia-tem-novo-recorde-no-sul-sudeste-e-centro-oeste.html  




Produção da indústria recuou 




em três estados em 2013, 




mostra IBGE;


Maior recuo foi registrado no Espírito Santo, de 6,7%.
Rio Grande do Sul teve maior alta no ano, de 6,8%.



A produção da indústria em 2013 cresceu em 11 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7). No Espírito Santo, no Pará e em Minas Gerais, no entanto, a indústria "encolheu": as quedas nesses estados foram de 6,7%, 4,9% e 1,3%, respectivamente.

A maior alta, por sua vez, foi registrada no Rio Grande do Sul, onde a indústria cresceu 6,8% no ano passado, na comparação com 2012. Houve alta acima da média nacional (1,2%) também no Paraná (5,6%), Goiás (5,0%), Bahia(3,8%), Ceará (3,3%) e Santa Catarina (1,5%).
Foram registrados crescimentos, porém abaixo da média nacional, na Região Nordeste (0,8%),Pernambuco (0,7%), São Paulo (0,7%), Amazonas (0,7%) e Rio de Janeiro (0,1%).
Setores

Segundo o IBGE, a queda na indústria do Espírito Santo reflete a menor produção na metalurgia básica, de alimentos e indústrias extrativas. No Pará, houve queda na metalurgia básica, indústrias extrativas e de celulose, papel e produtos de papel. Já em Minas, a queda foi puxada por veículos automotores, indústrias extrativas e metalurgia básica.

Nos locais onde a indústria cresceu, o instituto credita a expansão a fatores relacionados ao aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da maior produção vinda dos setores de refino de petróleo e produção de álcool, produtos têxteis, calçados e artigos de couro e alimentos.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/producao-da-industria-recuou-em-tres-estados-em-2013-mostra-ibge.html  

Construção de aeroportos, crucial para países emergentes como o Brasil.


PARIS, 08 Fev 2014 (AFP) - A construção de novos aeroportos é crucial para o desenvolvimento econômico dos países emergentes, como o Brasil, que se prepara para receber centenas de milhares de turistas estrangeiros no Mundial de Futebol.

O Brasil começou uma corrida contra o relógio para modernizar seus aeroportos diante da aproximação desta competição esportiva, prevista de 12 de junho a 13 de julho, na qual espera receber 600.000 turistas estrangeiros e três milhões de brasileiros nas 12 sedes do país.

O avião é o único meio de transporte para atravessar o país, de 200 milhões de habitantes, que conta com aeroportos antigos e saturados, assim como com conexões internas insuficientes.

A associação brasileira de companhias aéreas estima que ao menos 42 bilhões de reais serão investidos até 2020.

Destes, 22 bilhões de reais serão destinados à criação de 71 plataformas aeroportuárias novas.

A China também precisa de aeroportos para reforçar seu desenvolvimento econômico e turístico. 

A direção da aviação chinesa (CAAC) prevê, em seu plano quinquenal (2011-2015), a construção de 82 aeroportos novos e a ampliação de outros 120 existentes.

A empresa de assessoria em estratégia Roland Berger estima que 110 novos aeródromos se unirão em breve aos 3.600 aeroportos de uso civil já existentes.

"O tráfego aéreo chegará a novas zonas para satisfazer a demanda turística e a relacionada com o comércio e o desenvolvimento econômico", declarou Didier Bréchemier, especialista no setor aéreo desta assessoria.

Em 2013, mais de 3 bilhões de passageiros viajaram de avião no mundo. O tráfego aéreo deve duplicar nos próximos 20 anos, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

As economias dos países emergentes do Oriente Médio, da região Ásia Pacífico, da África e da América Latina contribuíram em grande medida para este crescimento.

"A aviação é um motor da economia mundial", comentava recentemente o diretor da IATA, Tony Tyler.
1,9 trilhão de dólares para investir até 2030 

Para o diretor da consultora Arthur D. Little, Mathieu Blondel, "o mercado da construção e da renovação dos aeroportos é muito importante devido ao crescimento previsto do tráfego aéreo até 2030, mas também pela obsolescência técnica e funcionalidade dos grandes aeroportos construídos há 20 ou 40 anos", como nos Estados Unidos.

Este mercado aeroportuário representaria um investimento de 1,9 trilhão de dólares até 2030, segundo Blondel.

Os grandes grupos de construção e de gestão de aeroportos internacionais buscam aproveitar estas oportunidades de crescimento fora de seus países de origem.

"O desafio para os grandes grupos europeus como Vinci ou Aéroports de Paris é se manter na disputa, em especial na Ásia, onde podem emergir grandes atores", afirmou Bréchemier.

O gigante chinês CACC (China Airport Construction Group Corporation of CAAC) ou o turco TAV também esperam concorrer neste mercado, no qual os diferentes atores se agrupam em consórcios, de um construtor e de um gestor aeroportuário, por exemplo, para se apresentar nas licitações.

Além da construção de infraestruturas essenciais como pistas, acessos ou torres de controle, as licitações também incluem equipamentos específicos e tecnológicos, como equipamentos de segurança ou de navegação aérea, indica Blondel.

Os aeroportos também devem oferecer outro tipo de serviços, como lojas, bares e restaurantes para se tornar atrativos.

No entanto, neste mercado "é difícil prever o planejamento das futuras oportunidades", acrescentou Bréchemier. Um funcionário da direção da aviação civil chinesa insistia recentemente na importância destas infraestruturas básicas, embora lembrasse que 90% dos aeroportos regionais chineses registravam perdas financeiras.
 Na Espanha, o aeroporto privado de Ciudad Real, que custou um bilhão de euros, foi colocado à venda em dezembro depois de não receber nenhum voo comercial desde 2011.


Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/afp/2014/02/08/construcao-de-aeroportos-crucial-para-paises-emergentes-como-o-brasil.htm  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

País tem 30% dos trabalhadores sem o fundamental completo

População empregada que concluiu o ensino superior é de cerca de 15%
Os novos dados do mercado de trabalho apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que quase um terço das pessoas ocupadas no Brasil não terminaram o ensino fundamental ou não têm sequer algum nível de instrução. Por outro lado, a fatia da população empregada que concluiu o ensino superior corresponde a pouco menos de 15% dos trabalhadores.
A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) contínua, inaugurada na última sexta-feira, 17, exibe dados a partir do primeiro trimestre de 2012. De lá para cá, a proporção de pessoas na base mais baixa da pirâmide educacional diminuiu. Uma tendência já mostrada pela Pnad anual. Mas a situação continua a preocupar especialistas do ponto de vista da produtividade e do crescimento potencial do País, algo debatido incansavelmente por economistas.
De acordo com as informações da Pnad Contínua, as pessoas de 14 anos ou mais que não tinham concluído o ensino fundamental respondiam por 26,9% dos 90,6 milhões de ocupados no segundo trimestre de 2013 (dado mais recente divulgado pelo instituto). Entre as pessoas que não têm nível algum de instrução, esse porcentual era de 5,4%. Os que concluíram o ensino superior, por sua vez, eram 14,9% dos ocupados naquele período.
Segundo o economista-chefe da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-RJ, José Márcio Camargo, há duas consequências.
— Primeiro, a economia brasileira cresce pouco no longo prazo. Não é sustentável, porque a produtividade não aumenta. Além disso, contribui para a má distribuição de renda.
Já o economista da Tendências Consultoria, Rafael Bacciotti, um dos fatores preponderantes que compõem o Produto (Interno Bruto, o PIB) é o nível educacional.
Sem calcular o quanto um melhor nível da educação poderia acrescentar ao PIB, ele afirma que a formação tem papel fundamental para o crescimento potencial do País, o que demandaria investimentos não só em capital físico e tecnologia, mas também em capital humano.
A Pnad Contínua ainda não divulga dados segregados por atividade. Mas o IBGE pretende abrir mais essa possibilidade na nova pesquisa.
Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do instituto, Cimar Azeredo, isso será importante para entender qual o tamanho dessa força de trabalho e, assim, analistas poderão calcular o quanto pode aumentar a produtividade. Porém ele não definiu um prazo para inclusão desses dados.
Solução
De 2004 para cá, o crescimento do mercado de trabalho ocorreu em cima da ociosidade, destacou o economista Douglas Uemura, da LCA Consultores. Hoje, com uma taxa de desemprego relativamente baixa e uma dinâmica de emprego mais apertada, ele afirma que a economia vai depender cada vez mais da ampliação da capacidade.
— Tem por onde crescer. Mas cada vez mais o crescimento vai depender de produtividade", afirma. Ele ressalta, porém, que não basta investir em educação. É preciso também avaliar a qualidade.
A resolução do problema não é fácil. Segundo Camargo, alguns países tentam abreviar o caminho com a oferta de cursos técnicos de curta duração, mas o retorno é pequeno. 
— Não conheço solução de curto prazo. É preciso haver enorme aumento do investimento no ensino público, principalmente na pré-escola e no ensino fundamental. Hoje, os investimentos são muito focados no ensino superior. É preciso concentrar investimentos para evitar que, no futuro, a pessoa chegue à idade adulta com tão baixa qualificação.
Para o economista-chefe da Opus, o Brasil nunca criou uma liderança política que tivesse como prioridade os investimentos em educação. É um problema histórico, difícil de resolver. A culpa não é só dos atuais governantes.
Perfil
O perfil das pessoas ocupadas é um retrato da própria situação educacional do País. Entre as pessoas em idade de trabalhar (a partir dos 14 anos), 31,6% não têm o ensino fundamental completo, e outras 9,4% não têm nenhum nível de formação. Entre os que têm nível superior completo, o porcentual chega a 10,7%. Segundo o IBGE, os dados mostram que o nível de formação da mão de obra brasileira ainda é superior à média geral, pois a proporção dos que têm ensino superior e estão ocupados é maior. "O mercado de trabalho é exigente", afirma Azeredo. 
 Quanto mais escolarizada a pessoa, mais oportunidades ela vai ter.
O coordenador do IBGE ainda afirma que os dados devem seguir a tendência de melhora, na medida em que a população idosa de hoje sair da força de trabalho
 Há uma parcela idosa que não estudou na idade adequada. E, para o posto atual, ela não sente a necessidade de estudar. Então, alguns recuperaram isso, mas outros não.
Fonte:http://noticias.r7.com/economia/pais-tem-30-dos-trabalhadores-sem-o-fundamental-completo-22012014