segunda-feira, 14 de julho de 2014

Preço da cesta básica cai em João Pessoa no mês de junho, diz Ideme.

 

Segundo Ideme, redução do preço é de 1,36% no mês de junho.
No acumulado do ano, o aumento registrado é de 7,38%.
O preço da cesta básica na cidade de João Pessoa apresentou queda de 1,36% no mês de junho deste ano. Com isso, o percentual acumulado no ano é de 7,38% e nos últimos doze meses de 1,45%, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme). Segundo a pesquisa do Ideme, a queda ocorreu, principalmente, devido à deflação nos preços médios das frutas (banana e laranja), que registraram redução de 12,56%; da farinha de mandioca (-7,51%) e do feijão (-1,28%). Ainda de acordo com a pesquisa, dos preços praticados nas feiras livres e principais supermercados de João Pessoa no mês de junho, também apresentaram redução de preços o óleo (-0,27%) e os legumes: abóbora, beterraba, batata-inglesa, cenoura e tomate (-0,30%). Já os produtos que apresentaram aumentos nos preços médios foram: café moído (4,04%), açúcar (3,59%), arroz (2,14%), pão francês (1,60%), leite pasteurizado (1,12%) e margarina (1,07%).

Na pesquisa publicada pelo Ideme, o custo total da Cesta Básica individual no mês de junho foi de R$ 282,35, passando a representar aproximadamente 39% do salário mínimo nacional de R$ 724,00. Portanto, numa família composta por quatro pessoas foi necessário dispor de R$ 1.129,40 para adquirir a alimentação básica.



Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2014/07/preco-da-cesta-basica-cai-em-joao-pessoa-no-mes-de-junho-diz-ideme.html


Putin diz que expansão não está na pauta e descarta Argentina no Brics.
A expansão do bloco formado por Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul (Brics) não deve ser examinada em termos práticos na sexta cúpula que ocorre nesta semana no Brasil. A informação é do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em entrevista à agência de notícias russa Itar-Tass. Questionado se a Argentina poderia se tornar o sexto país do Brics, Putin disse que o assunto não está em pauta, mas é possível estabelecer uma parceria estratégica do grupo com o país, em aspectos políticos, econômicos e financeiros internacionais.
"A Rússia saúda a aspiração das autoridades argentinas a aproximar-se do Brics. No entanto, a questão da expansão do bloco não está sendo examinada em termos práticos. Primeiro é preciso ajustar os trabalhos de vários formatos de cooperação já existentes no âmbito da união", disse ele. Para Putin, no futuro provavelmente surgirá a questão da ampliação gradual.
De Bric a Brics 

O termo Bric foi criado em 2001 pelo economista Jim O'Neill, do banco Goldman Sachs, referindo-se a um grupo de mercados emergentes com grande potencial econômico: Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2009, os líderes desses países começaram a realizar cúpulas anuais, tentando aumentar sua influência coletiva global. Em 2010, a África do Sul juntou-se ao grupo, que passou a ser denominado Brics.  A possível entrada da Argentina no Brics foi comentada nesta segunda-feira (14) pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, durante reunião de empresários que antecede o encontro de cúpula do Brics. Para ele, a Argentina não se encaixa no conceito da formação do bloco. "Além de crescimento e desenvolvimento, o conceito envolve também segurança jurídica, o caminho para uma democracia plena, coisas que, a meu ver, estão fora da entrada da Argentina neste momento", disse.
Para Vladimir Putin, é preciso aproveitar ao máximo o fator das economias nacionais complementares. Segundo ele, as oportunidades de cooperação do bloco são "enormes", pois, além do mercado com cerca de 3 bilhões de consumidores, os países do Brics têm recursos naturais e matérias-primas únicas, potencial tecnológico, financeiro e industrial significativo. Líder russo elogia banco de desenvolvimento e fundo de reserva Putin destacou que a iniciativa de criar um banco de desenvolvimento do grupo tem por objetivo ampliar a cooperação entre os países. "Esperamos que no futuro próximo sejam acordados todos os assuntos pendentes e nós possamos usar o potencial do banco para realizar grandes projetos em nossos países". Sobre a formação de um fundo de reservas do bloco, Putin destacou que objetivo é que ele vire uma espécie de rede de segurança para responder aos desafios financeiros. "Tanto o banco de desenvolvimento quanto o pool de reservas cambiais são os passos práticos dos nossos países dirigidos para fortalecer a arquitetura financeira internacional e atribuir a ela um caráter mais equilibrado e justo".
O presidente também lembrou a formação, no ano passado, do conselho empresarial do Brics, por empresários dos cinco países, com o objetivo de identificar e remover barreiras que impedem a interação de negócios no âmbito dos cinco países. Rússia critica falta de participação ativa de economias novasPutin defende uma reforma do sistema monetário e financeiro internacional que, para ele, atualmente é injusto em relação ao bloco e às economias novas. "Temos que participar de forma mais ativa no sistema de decisões do FMI [Fundo Monetário Internacional] e do Banco Mundial. O próprio sistema monetário internacional depende muito da posição do dólar, ou melhor dizer da política monetária e financeira das autoridades norte-americanas.

 Os países do Brics querem mudar essa situação". Mais um interesse comum dos cinco países, no longo prazo, é o reforço da primazia do direito internacional e do papel central da Organização das Nações Unidas (ONU) no sistema internacional. "Para ser sincero, sem posição intransigente da Rússia e da China no Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria, a situação nesse país há um bom tempo estaria se desenvolvendo conforme o cenário da Líbia e do Iraque", enfatizou Putin. Durante a reunião de cúpula, os chefes de Estado dos cinco países vão deliberar sobre a criação do novo banco de desenvolvimento do bloco, que financiará projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável. Também deve ser criado o Arranjo Contingente de Reservas – linha de defesa adicional para os países do bloco em cenários de dificuldade de balanço de pagamento. Em Brasília, na próxima quarta-feira (16), ocorrerá reunião de trabalho entre os mandatários dos países e chefes de Estado e de Governo da América do Sul.



Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/14/putin-diz-que-expansao-nao-esta-na-pauta-e-descarta-argentina-no-brics.htm