segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Políticas públicas não chegam até a inovação, diz Ipea

  Apesar de o esforço tecnológico aumentar em algumas áreas importantes da indústria nacional, a participação desses segmentos na economia diminui.

  Brasília - As políticas públicas brasileiras não têm sido capazes de aumentar a inovação na economia do País, aponta um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Apesar de o esforço tecnológico aumentar em algumas áreas importantes da indústria nacional, a participação desses segmentos na economia diminui.
Por essa razão, o aumento nos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da indústria de transformação não resultou em crescimento de P&D na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB). Os gastos em atividades internas e aquisição externa de P&D alcançaram, em 2011, R$ 24,24 bilhões.
Comparado ao PIB, esse número representa 0,59% ante 0,58% verificado em 2008. Os dados usados no estudo dos pesquisadores Fernanda De Negri e Luiz Ricardo Cavalcante são da Pesquisa de Inovação (Pintec) de 2011, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Na última década, o País consolidou um cardápio relativamente completo de políticas de inovação: incentivos fiscais, subvenção, crédito subsidiado, entre outros. Apesar desse conjunto de políticas apontar na direção correta, faltam-lhe elementos fundamentais, especialmente foco, priorização e volume adequado de recursos", aponta o estudo. "De nada adiantará uma política tecnológica atuando para ampliar a intensidade de P&D na economia se outras políticas apontarem na direção oposta."
Motivo
Entre as razões para o baixo crescimento dos esforços tecnológicos do Brasil no período recente, a pesquisa destaca que o País tem uma estrutura produtiva especializada em segmentos de menor intensidade tecnológica, além da baixa escala de produção das empresas brasileiras e da existência de poucas empresas de capital nacional em segmentos mais intensivos em tecnologia.

Brasil terá gasolina com baixo teor de enxofre a partir de 2014, diz ANP


Combustível terá qualidade semelhante ao comercializado nos EUA, Canadá e Europa, reduzindo emissão de enxofre em 94% e a de poluentes em até 59%
A partir de 1º de janeiro de 2014, a gasolina automotiva terá, em todo o território nacional, no máximo 50 miligramas por quilo (mg/kg) de enxofre total, apresentando qualidade semelhante a que é comercializada nos Estados Unidos, Canadá e Europa, informou nesta segunda-feira (30) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Com a iniciativa da ANP, haverá redução da emissão de enxofre na atmosfera em 94% e a emissão de poluentes, em até 59%, no médio e longo prazo, nos veículos mais modernos, contribuindo para a melhora da qualidade do ar e para a diminuição de doenças respiratórias. 
O teor de enxofre médio do combustível foi reduzido nos últimos anos. Era de 500 mg/kg em 2009 e baixou para 200 mg/kg em 2013. A gasolina também se adaptará às novas tecnologias da indústria automobilística, como a injeção direta de combustível, além de viabilizar as metas de emissões da etapa L-6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). 

Em função do processo de refino adotado, a nova gasolina poderá apresentar coloração mais clara e odor diferenciado. Essas características não influenciam o desempenho do combustível no motor. Não haverá problemas com relação à gasolina importada, que já atende às novas especificações da nova gasolina nacional. 

Além do teor de enxofre, outros componentes que contribuem para as emissões veiculares terão seus limites reduzidos. São os hidrocarbonetos olefínicos, os hidrocarbonetos aromáticos e o benzeno (este último somente no caso da gasolina Premium, uma vez que o máximo permitido na gasolina comum já era de 1%). 

Outros tipos de gasolina 

A gasolina Premium terá redução no teor de benzeno, ficando com o mesmo limite estabelecido para gasolina Comum. Assim, a partir de 1º de janeiro de 2014 a única diferença de especificação da gasolina Comum e Premium será o número de octano, medido pelas características MON (Motor Octane Number) e índice antidetonante (IAD). No que se refere às gasolinas Comum Aditivada e Premium Aditivada, elas continuam sendo oferecidas no mercado.

As mudanças na gasolina automotiva acompanham a evolução tecnológica da indústria automotiva mundial, alinhando alguns parâmetros da especificação do combustível aos requisitos internacionais e atendendo às necessidades ambientais de redução dos níveis de poluentes veiculares atmosféricos. 

Aditivação obrigatória em julho de 2015 

A partir de 1º de julho de 2015, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos e México, a gasolina comum receberá a adição de detergentes dispersantes, o que reduzirá a formação de depósitos nas válvulas de admissão dos motores. 


Reuters

China diz que dívidas de governos locais chegam a quase US$ 3 trilhões


Agência estatal chinesa divulgou dados do fim de junho nesta segunda.
Valor representa alta de 67% em relação à última auditoria, em 2010.


Os governos locais da China possuem uma dívida total de quase US$ 3 trilhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (30) pela Agência de Auditoria Nacional, a auditoria estatal do país. Segundo a agência de notícias Reuters, o volume é menor do que as previsões mais pessimistas do mercado, mas ainda mostra que os estresses fiscais são uma fonte essencial de risco.
Segundo o relatório da agência, os governos locais tinham uma dívida total de 17,9 trilhões de iuanes (US$ 2,95 trilhões) no fim de junho. A agência afirmou que o número inclui os encargos contigenciais e as garantias de dívidas.
O valor da dívida é o primeiro que a China comunica desde 2010, a última vez em que o país realizou uma auditoria abrangente de suas finanças estatais. Na época, a agência havia informado a dívida acumulada de governos locais em 10,7 trilhões de iuanes. Entre as duas auditorias, portanto, houve uma elevação de 67%.
Incluindo a dívida do governo central, a dívida total do governo chinês equivale a 58% de sua economia de US$ 8,5 trilhões.
A elevada dívida de governos locais da China está entre as maiores ameaças ao país. De acordo com a Reuters, os investidores estão preocupados de que uma parte substancial dela pode não ser paga, já que grande parte do dinheiro emprestado foi utilizado em infraestrutura pública sem fins lucrativos.

Economistas elevam projeção para inflação em 2013 e 2014

Os economistas pioraram a projeção para o IPCA neste ano e em 2014 em 0,01 ponto percentual, a 5,73 por cento e 5,98 por cento, respectivamente.

São Paulo - Economistas de instituições financeiras elevaram ligeiramente a perspectiva para a inflação neste ano e no próximo, mantendo ao mesmo tempo a projeção para a Selic em 2014 em 10,5 por cento, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
Os economistas pioraram a projeção para o IPCA neste ano e em 2014 em 0,01 ponto percentual, a 5,73 por cento e 5,98 por cento, respectivamente.
A perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses, por sua vez, foi reduzida a 6,03 por cento, ante 6,05 por cento na pesquisa anterior.
Neste final de ano, a inflação tem surpreendido ao não mostrar sinais de arrefecimento, o que pode pressionar ainda mais a atual política monetária. Em dezembro, por exemplo, o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, surpreendeu ao acelerar a alta mensal a 0,75 por cento, fechando o ano em 5,85 por cento.
O Focus mostrou ainda manutenção do cenário para a taxa básica de juros. Para os economistas consultados pelo BC, a Selic ficará em 10,50 por cento no fim do ano que vem, mesma taxa há cinco semanas.
Para a reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom), ficou inalterada a projeção de aumento de 0,25 ponto percentual na Selic, atualmente em 10 por cento.
Entretanto, no Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, a expectativa continua sendo de maior aperto em 2014. A mediana das estimativas aponta perspectiva de que o juro básico encerrará 2014 a 11 por cento, também a mesma da pesquisa anterior.
Em relação ao crescimento da economia, não houve alterações nas projeções para desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), com expansão projetada de 2,30 por cento em 2013 e 2 por cento em 2014.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Exportação brasileira enfrentará Imposto de Importação maior na UE em 2014


As exportações brasileiras perdem a partir de janeiro o benefício do Imposto de Importação mais baixo nas vendas para a União Europeia, com a entrada em vigor do novo Sistema Geral de Preferência (SGP) adotado pelo bloco a partir do próximo ano.
Com isso, as alíquotas do Imposto de Importação subirão de zero a 1,5 por cento para 5 por cento, em média, para a totalidade dos embarques.
A mudança afetará cerca de 10 por cento das exportações do país destinadas ao mercado europeu, conforme informou uma fonte técnica do governo que acompanha o tema, abrangendo as vendas de produtos agrícolas, minério de ferro, derivados de petróleo, couro e itens industrializados como peças e autopeças, entre outros produtos.
Em valores isso representa em torno de 3,8 bilhões de dólares, considerando os valores totais embarcados para o bloco em 2012.
Apesar da perda do benefício, o governo brasileiro avalia que os exportadores brasileiros estão cientes da mudança e preparados para adequação de preços ou redirecionamento de parte das vendas para outros mercados no exterior.
"O obstáculo às exportações para a UE não está na tarifa do Imposto de Importação. Está em outras áreas como nas barreiras técnicas, sanitárias e fitossanitárias", comentou a fonte, que preferiu não se identificar.
A elevação da tarifa foi anunciada pela UE em outubro, com o comunicado de adoção do novo Sistema Geral de Preferências, que vinha sendo estudado desde 2010.
O sistema, baseado no benefício do Imposto de Importação com tarifas mais baixas para países que necessitam de estímulo nas operações de comércio exterior, é periodicamente revisado, com a exclusão ou inclusão de países conforme o grau de desenvolvimento.
Na revisão aprovada este ano, 20 países estão perdendo o benefício. Além do Brasil, passam a pagar tarifa mais alta Uruguai, Argentina, Venezuela, Arábia Saudita, Macau, Catar e Omã, entre outros.
A elevação do Imposto de Importação levou em conta a melhora da renda per capita nesses países com base na avaliação sobre a evolução da renda nacional bruta per capita.
Nos países considerados de renda alta, a cifra parâmetro é 12.276 dólares per capita. O Brasil foi inserido no grupo dos países com renda média alta, com per capita variando entre 3.900 dólares e 12.000 dólares.



Previdência Social tem déficit de



R$ 4,98 bilhões em novembro


Valor representa uma queda de 12,3% em relação a novembro de 2012.
No acumulado no ano, porém, resultado negativo subiu 9,9%.


A Previdência Social registrou déficit de R$ 4,984 bilhões em novembro, segundo informou nesta quinta-feira (26) o Ministério da Previdência Social. O valor representa uma queda de 12,3% em relação a novembro de 2012, considerando a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Segundo o governo, a arrecadação do mês foi a segunda maior da série histórica (desconsiderados os meses de dezembro) e ficou em R$ 25,7 bilhões, alta de 8,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já a despesa com pagamento de benefícios foi de R$ 30,7 bilhões, um aumento de 4,2% ante 2012.
Apesar da melhoria no resultado de novembro, o déficit da Previdência continua a registrar crescimento no acumulado do ano. De janeiro a novembro, o resultado negativo somou R$ 56,3 bilhões, com alta 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O déficit é resultado de uma arrecadação acumulada de R$ 270 bilhões e despesas com benefícios de R$ 326 bilhões.
Em novembro, o INSS pagou 31,053 milhões de benefícios, sendo 26,880 milhões previdenciários e acidentários e, os demais, assistenciais. As aposentadorias somaram 17,5 milhões de benefícios. A maior parte dos benefícios (69,3%) tinham valor de até um salário mínimo, contingente de 21,5 milhões de beneficiários.
Segundo o ministério, o valor médio dos benefícios pagos pela Previdência, no período de janeiro a novembro, foi R$ 1.004,01.


Nordeste foi região que mais gerou empregos em novembro



O Nordeste foi a região que mais gerou empregos com carteira assinada em novembro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo líquido de geração de empregos no mês passado na região foi de 32.454 vagas.

Em segundo lugar, aparece a Região Sul, com 25.090 empregos. O Sudeste foi responsável pela criação de 3.008 postos; e o Norte, por 75. Somente na Região Centro-Oeste foi registrado fechamento de vagas em novembro, de 13.141. Segundo o Ministério do Trabalho, o saldo no Centro-Oeste foi marcado por fatores sazonais ligados à Agricultura.

Por Estados, os destaques positivos foram o Rio de Janeiro, que gerou 16.985 postos; Rio Grande do Sul, com 10.443; e Santa Catarina, com 9.638. Já os Estados que mais demitiram foram Minas Gerais, com 11.942; Goiás, com 8.397; Mato Grosso, com 5.204; e São Paulo, com 3.751.

Entre as nove Regiões Metropolitanas, o destaque positivo foi o Rio de Janeiro, com 13.579 vagas; São Paulo, com 9.604; e Fortaleza, com 7.583. Belo Horizonte foi a região que mais demitiu, com saldo líquido negativo de 6.628.

No interior, os destaques positivos foram Rio Grande do Sul, com 8.470 postos, e Paraná, com 3.692 postos. As demissões foram destaque no interior de São Paulo, com 13.355 demissões, e Minas Gerais, com 5.314.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013


Além do consumo, famílias querem mais 

estudo em 2014.

Famílias acreditam que a economia do país será melhor, com mais emprego e renda.

RIO, BRASÍLIA, PORTO ALEGRE, RECIFE, SÃO PAULO e BELÉM - Para as sete famílias brasileiras acompanhadas pelo GLOBO em 2013, o ano foi de realizações. O que não quer dizer que todos os projetos foram alcançados. Metas muito ambiciosas, inflação e tempo curto jogaram para 2014 sonhos não concretizados. As expectativas para o ano que vem são justamente o tema do quarto e último dia da série que conta a saga das famílias brasileiras no universo da economia. Estudo, consumo, viagens, trabalhar menos e mudar de emprego são os projetos das famílias — que esperam um ano melhor tanto na economia quanto na política.
O carro e a casa dominam os planos de consumo. Para a família de Jerri Adriani e Kátia Duarte, de Porto Alegre, 2014 será o ano em que terão o primeiro carro, usado. Com renda familiar de R$ 2.400, Jerri Adriani negociou adiantamento de R$ 2.500 com o patrão para assumir uma prestação entre R$ 200 e R$ 300. Ele ainda não escolheu o modelo.

   Esse financiamento é informal, no cheque mesmo. Vou assumir prestações por 20 meses. O adiantamento com o patrão vou pagar em um ano.
    Trabalhar menos também é meta de Jerri, gerente de açougue. Hoje, ele sai de casa antes das 7h e volta perto das 21h. A mulher, professora, tem acertado o primeiro emprego na função:

- Vou começar a lecionar em escola particular (um aumento de R$ 300 no salário de R$ 930) e esperar que abram inscrições para contratações no estado para professor.
Pouca crença em mudanças com manifestações
Em Belém, os planos estão concentrados na casa e num novo carro. Mas a família de Jaffre Moraes e Edinete Veras também deseja viajar. O carro zero foi conquistado este ano, mas o modelo é popular:
- Queremos um mais potente e fazer também uma pequena reforma no apartamento — afirma Jaffre, que acredita num 2014 mais justo. — Espero que todas as famílias consigam, em 2014, realizar seus sonhos, se unir e viver num país mais justo, em paz e seguro. Para isso, os nossos gestores precisarão ter mais respeito com o povo — completou.
Em Brasília, depois de apertar o orçamento de cerca de R$ 18 mil mensais para ver o sonho da casa realizado em 2013, a família dos servidores públicos Laurício Cruz e Andreza Monteiro quer terminar de mobiliar o sobrado, viajar e voltar a estudar, na expectativa de uma economia melhor em 2014, com mais empregos e aumento na renda da população. O otimismo do veterinário, que quer voltar ao mestrado no ano que vem, para por aí. Apesar de ter considerado as manifestações positivas para acordar os políticos, não vê mudanças estruturais pela frente, nem reflexos nas eleições:
- Essa sensibilização que ocorre na sociedade é importante, porque político odeia povo na rua. Mas não acredito que as manifestações tenham sido tão fortes a ponto de dar ao país um novo pensamento de estrutura de poder.
A torcida do casal Vanessa e Marcos Roberto Lima, de São Paulo, é que o crédito continue com força em 2014. É por meio das prestações que o casal conseguiu trocar de carro, TV e comprar a casa no programa Minha Casa, Minha Vida. O aumento de 17% na renda familiar ajudou a tornar realidade os planos de consumo.
- Nossa vida tem melhorado muito de uns anos para cá. Desejo que em 2014 as coisas continuem nesse ritmo. Já conquistamos as bases dos nossos sonhos. Agora temos casa, um bom carro e estamos trabalhando em empresas nas quais podemos alcançar melhores cargos. Então, para 2014, espero que os empregos sejam mantidos e que minha promoção saia, já que estarei com meu diploma na mão (Vanessa se formou em Administração este ano). Também torço para que as compras em prestação continuem existindo e sem juros — afirma a mãe de Isabella, de 7 anos.
A diarista Solange Moraes, do Rio, não desiste do sonho de entrar na faculdade e fez o Enem este ano para isso. Em paralelo, quer tirar a carteira de motorista para usufruir do Gol 1992, que conseguiu comprar este ano. Ela acredita que 2014 será o ano de colher os frutos dos esforços feitos este ano:
- Quero acreditar que todas essas obras que estão sendo feitas (para Copa e Olimpíadas) nos beneficiem, nós os filhos da terra.
A agricultora Ivanilda da Silva tem fé. Ela diz que, “se Deus quiser", vai recuperar em 2014 o que a seca levou, deixando-a com dívidas para poder alimentar os animais e manter o roçado. E, quem sabe, o Caruaru da Sorte (um título de capitalização) venha dar um alívio nas finanças da família, de cinco pessoas, que mora no agreste de Pernambuco:
- Mas se eu ganhar no Caruaru da Sorte amanhã, quem sabe eu já realizei meu sonho.
A empresária Flávia Ritto, do Rio, tem planos de investir em imóveis. A reforma da casa de Angra dos Reis e a compra do apartamento em Miami ficaram para 2014. Ela quer trabalhar menos:
- Já contratei diretores e acredito que vou conseguir trabalhar menos no ano que vem.



Fonte:http://oglobo.globo.com/economia/alem-do-consumo-familias-querem-mais-estudo-em-2014-11098557

Receita do setor de serviços cresce 8,8% em outubro


Receita do setor de serviços cresce 8,8% em 

outubro



RIO - A receita nominal do setor de serviços no Brasil cresceu 8,8% em outubro de 2013, em relação a igual mês de 2012, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. O avanço foi inferior à taxa de setembro, revisada para 9,7% (na primeira divulgação tinha sido 9,6%). No ano, a alta é de 8,5% e nos últimos 12 meses, também de 8,5%. As taxas consideram o valor nominal, ou seja, não descontam a inflação.
Os serviços prestados às famílias foram os que mais avançaram (12,6%), seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (9,9%), informação e comunicação (7,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,2%).
Entre os serviços prestados às famílias, o crescimento foi maior que a média nos segmentos de alojamento e alimentação - alta de 11,5% - e outros serviços prestados às famílias, com aumento de 19,5%.
A expansão da receita nominal de serviços ocorreu em todas as unidades da federação. A taxa mais alta foi no Distrito Federal, de 16,6%, mas também houve crescimento expressivo em Alagoas, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, em torno de 14%, e Tocantins, com 13,5%. O menor crescimento nominal ocorreu em Roraima, de 1,6%.
A pesquisa mensal de serviços começou a ser divulgada este ano e, por enquanto, mede apenas a receita do setor. O resultado passou a compor o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) pelo IBGE: a primeira pesquisa com a novidade foi divulgada no início deste mês, revelando o desempenho da economia no terceiro trimestre.
Segundo o instituto, a economia brasileira recuou 0,5% entre julho e setembro deste ano, frente ao segundo trimestre, a primeira queda desde o primeiro trimestre de 2009.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/receita-do-setor-de-servicos-cresce-88-em-outubro-11099600#ixzz2npNuygQj 
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Bolsa Família gera 807 mil empregos por ano no Nordeste

Durante o evento ‘ Bolsa Família, Desenvolvimento Regional e Superação da Pobreza’ realizado nesta quarta-feira, 20, no Centro Administrativo do Banco do Nordeste, em Fortaleza, que comemora os 10 anos do programa federal, as transferências do Bolsa Família foram responsáveis pela criação e manutenção de 807 mil empregos e ocupações somente na Região Nordeste. O debate foi organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
O coordenador de Estudos e Pesquisas, Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), Francisco Diniz Bezerra, disse que é notória a importância do programa pelos relevantes resultados na área social, considerando o público-alvo estava marginalizado em suas necessidades básicas.
Ele ainda afirma que os investimentos do Bolsa Família no Nordeste também geram impactos na produção, na geração de emprego e renda da arrecadação tributária nas outras regiões do Brasil.
Para Francisco Diniz, os beneficiários tendem a consumir bens produzidos nacionalmente, ajudando a fortalecer o setor produtivo do país, estimulando o mercado interno e criando um mercado consumidor de massas.

Produção industrial no Brasil surpreende e sobe 0,6% em outubro


A produção industrial brasileira surpreendeu em outubro ao crescer 0,6 por cento sobre o mês anterior, bem melhor do que o esperado e mantendo-se pelo terceiro mês seguido em território positivo.
Na comparação com outubro de 2012, a produção avançou 0,9 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, segundo resultado positivo.
Os resultados ficaram acima do esperado em pesquisa da Reuters e, no caso da comparação mensal, superou até mesmo a projeção mais otimista. A mediana das estimativas apontava alta de 0,05 por cento, com as contas variando de contração de 0,50 por cento a alta de 0,50 por cento. Ante o mesmo mês do ano passado a projeção era de avanço de 0,4 por cento.
Em outubro, um dos destaques ficou para a categoria Bens de Capital, uma medida de investimento, que avançou pelo terceiro mês seguido ao subir 0,6 por cento sobre setembro. Bens Intermediários, por sua vez, registrou alta de 0,3 por cento.
Já a categoria Bens de Consumo, ainda segundo o IBGE, também mostrou avanço mensal de 0,3 por cento, com a alta de 1 por cento em semiduráveis e não duráveis compensando a queda de 0,6 por cento dos produtos duráveis.
Pelos ramos de atividade, 21 dos 27 pesquisados apresentaram crescimento mensal, com destaque para edição, impressão e reprodução de gravações (13,1 por cento), máquinas e equipamentos (2,7 por cento), refino de petróleo e produção de álcool (2,2 por cento) e indústrias extrativas (2,0 por cento).
Embora o resultado de outubro tenha marcado a terceira alta mensal seguida, o movimento não foi forte suficiente para reverter completamente a queda mensal de 2,5 por cento em julho (2,5 por cento), destacando a dificuldade do setor e da economia como um todo em imprimir uma recuperação mais robusta.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 0,5 por cento no terceiro trimestre deste ano, primeiro resultado negativo e o pior em mais de quatro anos.
Os sinais para novembro não são animadores. A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) realizada pelo Markit indica que a atividade da indústria voltou a contrair no mês passado, com declínio no volume de novos pedidos e redução da força de trabalho.
O IBGE ainda revisou o dado de produção industrial de setembro ante agosto para alta de 0,5 por cento, ante 0,7 por cento. Já o crescimento da produção em setembro ante o mesmo mês de 2012 foi revisado para 1,8 por cento, ante 2 por cento.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Felipe Pontes; Texto de Camila Moreira; Edição de Patrícia Duarte) 
FATURAMENTO 17/12/2013 - 10h11

Vendas de materiais de construção acumulam alta de 3,8% sobre 2012







As vendas de materiais de construção aumentaram 3,8% entre janeiro e novembro deste ano, comparado a igual período de 2012. O percentual refere-se ao cálculo do faturamento já com o desconto da inflação para o período, segundo o levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

O resultado mostra um aquecimento mais intenso do que no ano passado, quando as vendas no mesmo período tinham crescido 1,9%. No entanto, em novembro sobre outubro houve queda de 8,1% e, na comparação com o mesmo mês de 2012, pequena elevação de 1%.

Segundo nota da Abramat, para atingir a meta de alcançar alta de 4% no fechamento do ano, o setor terá de contar com pequena demanda neste mês de dezembro.

Os dados relativos a novembro mostram que o consumo foi maior no segmento dos produtos para acabamento, com expansão de 7,2% sobre o mesmo mês do ano passado. Em relação a outubro, houve recuo de 5,6%. No acumulado desde janeiro, as vendas cresceram 6,8%.

Os materiais básicos tiveram saída 2,9% maior do que em novembro de 2012 e 9,9% menor do que em outubro último. No acumulado até novembro, foi registrada elevação de 2%.

A pesquisa da Abramat indica ainda que a contratação de pessoalficou praticamente, estável, com taxa de 0,3% sobre novembro do ano passado e de 0,2% sobre outubro último.



Inflação fica maior em cinco das capitais pesquisadas pela FGV


SÃO PAULO – Cinco das sete capitais pesquisadas pelo IPCS registraram aceleração em suas taxas de variação, segundo revelam dados divulgados nesta terça-feira (17) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Salvador (de 0,55% para 0,65%) foi o destaque da semana, com avanço de 0,10 ponto percentual.
Na cidade, quatro das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, entre as quais as mais expressivas foram em Transportes (de 0,21% para 0,85%) e em Vestuário (de 0,89% para 1,41%).
Outras capitais
Ainda segundo o IPCS, apresentaram alta na passagem da primeira para a segunda semana de dezembro as cidades de Belo Horizonte (de 0,66% para 0,70%), Rio de Janeiro (de 0,93% para 1%), Porto Alegre (de 1,01% para 1,03%) e São Paulo (de 0,52% para 0,56%).
Por outro lado, Brasília (de 0,60% para 0,49%) e Recife (de 0,67% para 0,65%) apresentaram resultados contrários no período.
17/12/2013 10h29 


Famílias devem consumir menos neste 



Natal, diz pesquisa da CNC


Frente ao mesmo período de 2012, o indicador mostrou recuo de 6,1%.
Venda de bens duráveis também deverá sofrer impactos neste Natal.


Em dezembro, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou alta de 0,9% frente a novembro, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
“O efeito sazonal do período, com as festas de fim de ano, além da manutenção dos ganhos reais, permitiu um aumento da confiança das famílias em dezembro, mantendo o índice acima da zona de indiferença (100 pontos), o que indica um nível favorável de consumo”, afirma o economista da CNC Bruno Fernandes por meio de nota.
Já na comparação com o mesmo período de 2012, o indicador mostrou recuo de 6,1%, "o que diminui a expectativa para as vendas de Natal". Segundo a Divisão Econômica da CNC, o impacto no otimismo das famílias para compras é causado pelo aumento do custo do crédito, além de um menor crescimento da massa real de salários e da inflação mais alta.
De acordo com o estudo, a venda de bens duráveis também deverá sofrer impactos neste Natal. O item que mede o Momento para Duráveis apresentou recuo de 1,7% na comparação mensal devido às dificuldades para a aquisição de empréstimos e à ausência de medidas de estímulos, como ocorreu em 2012.